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O que você precisa saber sobre Ransomware

O conceito de Ransomware é bastante antigo, mas nos últimos anos temos assistido ao crescimento deste tipo de malware. 

 O Ransomware é um malware que esconde um programa de criptografia que se infiltra no seu computador e criptografa os seus documentos. Ao final, solicita um pagamento para a descriptografia desses documentos e, se este não for feito, apaga as chaves de criptografia. 

 Esses são os maiores casos de ataque por ransomware da história:  

1. WannaCry 

 Em maio de 2017, um vírus de ransomware chamado WannaCry invadiu mais de 230.000 computadores em 150 países, criptografando seus arquivos. O vírus se espalhou rapidamente usando uma vulnerabilidade do tipo zero-day em protocólos de rede do Windows, e dizia-se que era um vírus do governo da NSA. Além disso, o WannaCry usava uma vulnerabilidade conhecida como EternalBlue.  

2. Bad Rabbit  

Em outubro de 2017, um vírus de ransomware chamado Bad Rabbit afetou um grande número de computadores, incluindo aqueles dos aeroportos de Odessa e Kiev, além da rede de televisão russa Interfax. A ferramenta de penetração NotPetya (um ransomware aparentemente derivado do vírus Petya) foi usada para atacar a rede da Interfax e, segundo a Kaspersky, é possível que Bad Rabbit tenha sido uma ferramenta repaginada do NotPetya.

 3. Petya/NotPetya  

Em junho de 2017, um vírus chamado Petya/NotPetya atacou um grande número de empresas em todo o mundo, incluindo o gigante da aviação Maersk, a farmacêutica Merck e a WPP, a maior agência de publicidade do mundo. Como o Bad Rabbit, o Petya/NotPetya usou a ferramenta de penetração NotPetya para infectar seus alvos.  

4. Cryptolocker  

Em 2013, um vírus de ransomware chamado Cryptolocker infectou mais de 500.000 computadores, criptografando seus arquivos. Além disso, exigiu que os usuários pagassem um resgate para ter acesso aos arquivos. Este vírus também foi espalhado através de phishing.  

5. Locky  

Em 2016, um vírus de ransomware chamado Locky se espalhou por todo o mundo, afetando mais de 23 milhões de computadores. O vírus foi espalhado através de e-mails de phishing que diziam conter um arquivo de impressão e, uma vez que o arquivo era aberto, criptografava os arquivos do usuário e exigia um resgate para liberá-los.  

6. Cerber  

Em 2016, um vírus de ransomware chamado Cerber infectou mais de 600.000 computadores em todo o mundo, criptografando seus arquivos. O vírus espalhou-se através de e-mails de phishing que continham um arquivo anexado. Uma vez aberto, o vírus criptografou os arquivos do usuário e exigiu um resgate para liberá-los..  

7. SamSam  

Em 2016 e 2017, um vírus de ransomware chamado SamSam afetou mais de 200 organizações em todo o mundo, incluindo a cidade de Atlanta, a biblioteca pública de Colorado e a Universidade de Colorado. O vírus foi espalhado através de e-mails de phishing e usava vulnerabilidades para infiltrar redes e criptografar os arquivos das vítimas. Além disso, exigiu um resgate para liberar os arquivos. 

Os riscos de um ataque ransomware são a perda de dados e a falta de acesso aos arquivos. Além disso, o ataque pode causar problemas de segurança e de privacidade, bem como danos à reputação da empresa. 

Como proteger a minha empresa de um ataque? 

A empresa deve atualizar suas soluções de segurança para incluir a proteção contra ransomware.. Além disso, as empresas devem ter um plano de contingência para lidar com um ataque ransomware.  

Aqui vão 5 dicas para você se proteger de um ataque ransomware na sua empresa:  

1. Mantenha os sistemas atualizados 

Você deve manter seus sistemas atualizados para evitar ataques pois é a melhor maneira de manter seus sistemas seguros. 

 2. Use um aplicativo de segurança  

Uma boa ferramenta de segurança pode detectar e remover Ransomware de seu computador. 

3. Faça um backup completo 

 Você deve sempre fazer um backup completo de seus documentos para evitar a perda irreversível deles. 

4. Não abra arquivos suspeitos  

Você deve evitar abrir arquivos suspeitos ou anexos de e-mail. Se você não tiver certeza de um arquivo, não o abra. 

5. Não pague o resgate  

Você nunca deve pagar o resgate, pois isso incentivará os criminosos a continuar com seus ataques. 

Além das dicas acima, contar com uma empresa parceira especializada em cibersegurança, pois quando não se tem um profissional especializado, corremos o risco de perder muito mais do que dinheiro. Investir em cibersegurança é a melhor maneira de garantir a sua proteção. Afinal, você não quer que sua empresa seja vítima de um ataque de ransomware, que poderia levar à perda de muito mais do que apenas dinheiro. A 

Mas, como escolher uma empresa especializada? Bom, a primeira coisa que você deve fazer é pesquisar e escolher uma empresa de cibersegurança que seja especializada em cibersegurança empresarial. Além disso, é importante escolher uma empresa que ofereça um serviço de monitoramento 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, verifique se a empresa oferece um serviço de gerenciamento de vulnerabilidades, que ajudará a manter seu site e seus aplicativos sempre seguros. Por fim, é importante verificar se a empresa oferece um plano de emergência, que ajudará a restaurar seus sistemas em caso de ataque de ransomware ou de outro tipo de ataque.  
 

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A importância da segurança de dados em condomínios

Recentemente, um caso chamou a atenção: uma gestora de condomínios em Florianópolis (SC) relatou ter sido surpreendida com o bloqueio total de seus arquivos digitais. Para recuperar o acesso à sua base de dados, ela foi coagida a pagar um resgate em Bitcoin, uma moeda virtual (fonte: RDNews).

Casos assim surgem cada vez mais, seja qual for o segmento de empresas ou o seu porte. Acontece que os dados de uma empresa são valiosos independente do tamanho de uma empresa e os cibercriminosos sabem disso. Por conta destes episódios, o investimento em segurança da informação e a adequação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) se tornam cada vez mais necessário.

Nesse caso, as administrações muitas vezes ignoram a necessidade de redobrar os cuidados, especialmente considerando que condomínios lidam com informações pessoais. São fotos e vídeos de moradores, documentos pessoais, gênero, registros de acessos e também dos visitantes.

A LGPD garante que os titulares de dados tenham total direito à privacidade. Se uma empresa não de adequa, corre o risco de ser vítima de uma invasão, um sequestro de dados como o caso citado acima e pior, ter os dados de seus clientes vazados.

E como os condomínios podem se proteger de forma eficaz? Uma abordagem proativa envolve investir em soluções de tecnologia avançadas, capazes não apenas de detectar, mas também de prever possíveis ataques cibernéticos. Além disso, as empresas devem buscar parceria com empresas especializadas em segurança digital, que possuam expertise em identificar vulnerabilidades e implementar medidas preventivas robustas.. Ademais, a adequação à LGPD é uma etapa crucial nesse processo, pois garantirá que o condomínio esteja em conformidade com as regulamentações de proteção de dados, proporcionando maior segurança e tranquilidade tanto para os moradores quanto para a administração.

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5 lições que podemos aprender com casos famosos de vazamento de dados

 

Que todos os dias acontecem casos de tentativas, invasões e vazamentos de dados, nós sabemos. Mas e quando acontece em uma empresa grande e famosa? Em poucos minutos a notícia já está por todos os lugares e os prejuízos financeiros e de reputação muitas vezes são incalculáveis. Tivemos nos últimos meses episódios deste tipo envolvendo as Lojas Renner, Grupo Fleury, Enel, Ministério da Saúde, Netshoes entre outros.

Mas o que podemos aprender com estes casos? O que podemos fazer para evitar este tipo de transtorno, mesmo não tendo a mesma fama e nem o mesmo porte?

1. ORIENTAR COLABORADORES

Esta é uma medida simples e muito efetiva. Não importa qual o tamanho da sua empresa, nem o segmento. Todos os colaboradores devem ser orientados para que não caiam em golpes, principalmente o phishing, que vem em uma mensagem de e-mail muito convincente, pedido para clicar em um link falso. Educar para que o colaborador desconfie de qualquer mensagem e verifique antes de clicar nos links é de extrema importância.

2. TER POLÍTICAS INTERNAS DEFINIDAS

Quem acessa tal documento?Quem pode alterar?Quem pode excluir? Quais sites são permitidos. Essas são apenas algumas perguntas que a empresa deve fazer para evitar vazamento de informações importantes. Ter uma política interna bem definida ajuda para que as informações estejam disponíveis para as pessoas certas.

3. SEGURANÇA NUNCA É DEMAIS

Podemos pensar: como assim estas empresas enormes não conseguiram evitar estas invasões? Parece um absurdo, mas acontece que pequenos detalhes não têm a atenção devida e abrem uma brecha para que invasões aconteçam. Segurança nunca é um custo, é sempre um investimento e nunca é demais, afinal, seus dados e o nome da sua empresa não têm preço.

4. TRANSPARÊNCIA COM SEUS CLIENTES

Um dos erros de algumas empresas que foram vítimas de vazamentos foi não ser transparentes com seus clientes. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) está aí para preservar a privacidade dos titulares de dados pessoais e garantir que saibam tudo o que acontece com seus dados, inclusive quando há vazamentos. A demora em avisar aos clientes sobre o incidente põe em risco sua credibilidade no mercado.

5. TENHA PARCEIROS DE TECNOLOGIA DE CONFIANÇA

Sabemos que gerenciar a segurança das informações de uma empresa não é uma tarefa fácil, pois geralmente o responsável por esta gestão tem outras funções para cumprir. Uma das opções para prevenir ameaças é considerar uma parceria com uma empresa especializada em segurança da informação, que pode monitorar sua rede 24×7 e sugerir as melhores soluções de tecnologia do mercado de acordo com o seu porte. Assim, a segurança deixa de ser uma preocupação, já que tem uma equipe exclusiva e capacitada para lidar em tempo integral com ela.

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5 tendências de cibersegurança para 2022

Por Cristina Holanda

Podemos dizer que nos últimos 2 anos tivemos mudanças significativas no segmento de tecnologia, sobretudo, em segurança da informação.

Com o aumento do número de pessoas acessando a internet, trabalhando remotamente, avanços projetados para anos tiveram que ser adiantados e colocados para funcionar em meses. Muitas empresas tiveram que correr contra o tempo para se adaptar.

Para que você saiba priorizar seus investimentos em segurança neste ano, vamos listar aqui as 3 tendências de 2022 em cibersegurança:

Cibersegurança em Cloud

Além da segurança, evitar gastos desnecessários também é uma prioridade para maioria das empresas. O custo de uma gestão descentralizada pode ser alto. A adoção de um modelo centralizando, em Cloud, além de reduzir custos, também facilita a gestão de dados, dando uma visão ampla de todo ambiente evitando assim possíveis ameaças.

Gestão de Dispositivos Móveis

Segundo a PwC, 20% dos colaboradores usam dispositivos pessoais para acessar dados corporativos. A nova rotina de trabalho tem facilitado a entrada destes dispositivos no ambiente de trabalho facilitando também a ação de cibercriminosos.

Para que a sua empresa não corra riscos, é necessário investimentos em segurança de dispositivos móveis, como em soluções de proteção de endpoints.

Adequação à LGPD

Desde agosto de 2021, as sanções para quem descumprir a LGPD podem ser aplicadas. Todas as empresas devem, então, estar de acordo com a Lei. Mas na prática, ainda não é o que acontece. Boa parte das empresas ainda estão em busca de informações sobre como se adequar, correndo riscos de serem pegos pela fiscalização ou simplesmente ter os dados de seus clientes vazados. Estas empresas estão correndo contra o tempo e este ano deve ter um pico de procura pela adequação.

É importante estar atento às mudanças do mercado e aos riscos também para que sua empresa não fique desprotegida e coloque em risco sua reputação e sua saúde financeira.

Para mais novidades sobre o segmento, não deixe de acompanhar nosso blog!