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A proteção de dados no varejo digital: Um imperativo para a sobrevivência e sucesso dos negócios

O cenário do varejo está passando por uma transformação digital sem precedentes. Hoje, as operações de varejo não são apenas lojas físicas ou plataformas de e-commerce isoladas; são ecossistemas complexos e altamente integrados que englobam toda a cadeia de suprimentos e muitos prestadores de serviços. Neste ambiente interconectado, a segurança dos dados dos clientes tornou-se o alicerce fundamental para o sucesso e a longevidade dos negócios. 

A Nova Realidade do Varejo 

Com a aceleração da digitalização e o aumento estratosférico das ameaças cibernéticas, a proteção das informações sensíveis dos consumidores transcendeu a esfera de mera precaução técnica. Hoje, ela representa: 

  • Uma Obrigação Legal: Regulamentações rigorosas como a LGPD no Brasil impõem responsabilidades significativas sobre o tratamento de dados pessoais.

 

  • Uma Questão de Sobrevivência do Negócio: Um único incidente de segurança pode resultar em perdas financeiras catastróficas e danos irreparáveis à reputação da marca.

 

  • Um Desafio Multifacetado: A segurança não se limita mais apenas às fronteiras da própria empresa. A integração com fornecedores e prestadores de serviços cria uma rede complexa de potenciais vulnerabilidades. 

 

O Cenário Atual de Ameaças no Varejo 

O setor de varejo tem sido um alvo frequente de ciberataques devido à vasta quantidade de dados pessoais e financeiros que armazena. Alguns dos desafios enfrentados incluem: 

  • Ataques de ransomware: Bloqueiam sistemas críticos, exigindo pagamento para liberação. 
  • Violações de dados: Expõem informações sensíveis de clientes, como números de cartão de crédito e endereços. 
  • Phishing direcionado: Visa funcionários para obter acesso não autorizado aos sistemas. 
  • Ataques à cadeia de suprimentos: Comprometem parceiros e fornecedores para infiltrar-se nas redes do varejista. 
  • Fraudes em meios de pagamento:  uma integração robusta com os sistemas e fornecedores de meios de pagamento é fundamental para evitar pontos de vulnerabilidades. 

 

Por que a Proteção de Dados é Crucial no Varejo? 
 Confiança do Cliente 
  • A confiança é a base do relacionamento com o cliente no varejo. 
  • Clientes confiam suas informações pessoais e financeiras às empresas. 
  • Uma violação de dados pode destruir anos de construção de confiança em segundos. 
Conformidade Regulatória 
  • Leis como a LGPD no Brasil impõem obrigações estritas sobre o tratamento de dados. 
  • Não conformidade pode resultar em multas pesadas e danos à reputação. 
Vantagem Competitiva 
  • Empresas com forte proteção de dados se destacam no mercado. 
  • Clientes preferem fazer negócios com varejistas que valorizam sua privacidade. 
Continuidade do Negócio 
  • Ataques cibernéticos podem interromper operações e causar perdas financeiras significativas. 
  • Uma estratégia robusta de segurança garante a resiliência do negócio. 
  • Ataques cibernéticos podem interromper operações e causar perdas financeiras significativas. 
  • Uma estratégia robusta de segurança garante a resiliência do negócio. 
  • Necessidade de um BIA (Business Impact Analysis) robusto: 
  • O BIA é fundamental para identificar processos críticos e o impacto de possíveis interrupções. 
  • Ajuda a priorizar recursos e desenvolver estratégias de recuperação eficazes. 
  • Permite uma resposta mais rápida e eficiente em caso de incidentes de segurança. 
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  • A preocupação com a cadeia de fornecedores e prestadores de serviços integrados às redes de varejo é particularmente crucial. Qualquer vulnerabilidade nestes parceiros pode se tornar um ponto de entrada para ciberataques, comprometendo a segurança de toda a operação. Esta realidade exige uma abordagem holística à cibersegurança, que englobe: 
  • Avaliação rigorosa da segurança de parceiros e fornecedores 
  • Implementação de protocolos de segurança padronizados em toda a cadeia de valor 
  • Monitoramento contínuo e auditorias de segurança em toda a rede de parceiros 
  • Avaliação de risco cibernético nos fornecedores através da aplicação de Cyber Risk Assessment: 
  • Identificação sistemática de vulnerabilidades na infraestrutura dos fornecedores 
  • Análise detalhada dos processos de segurança e conformidade dos parceiros 
  • Quantificação do risco potencial que cada fornecedor representa para a operação 
  • Desenvolvimento de planos de mitigação específicos para cada nível de risco identificado 

 

Estratégias Essenciais para Proteger os Dados dos Clientes 

Para enfrentar esses desafios, os varejistas devem implementar uma abordagem abrangente de segurança cibernética: 

Gestão de Identidade e Acesso (IAM) 
  • Implemente autenticação multifator (MFA) para todos os usuários. 
  • Adote o princípio do menor privilégio para controlar acessos. 
Segurança de Endpoints 
  • Proteja todos os dispositivos que acessam dados dos clientes. 
  • Utilize soluções de detecção e resposta em endpoints (EDR). 
Proteção Contra Ameaças Avançadas 
  • Implemente sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS). 
  • Utilize análise de comportamento do usuário e da entidade (UEBA). 
Treinamento e Conscientização 
  • Eduque funcionários sobre ameaças cibernéticas e melhores práticas de segurança. 
  • Realize simulações de phishing para testar e melhorar a conscientização. 
Governança de Dados 
  • Desenvolva políticas claras de classificação e tratamento de dados. 
  • Implemente controles de acesso baseados em funções (RBAC). 
Segurança em Cloud 
  • Adote uma estratégia de segurança nativa em nuvem. 
  • Utilize criptografia para dados em repouso e em trânsito. 

 

O Papel da Netconsulting na Proteção de Dados no Varejo 

Nossas soluções integradas abordam todos os aspectos críticos da segurança da informação para viabilizarmos a implantação das estratégias acima. 

 
Investir em Segurança é Investir no Futuro 

No cenário atual do varejo, onde cada interação digital é uma oportunidade de negócio, a proteção dos dados dos clientes não é apenas uma medida de segurança, mas um investimento no futuro do seu negócio. Ao priorizar a cibersegurança e a governança de dados, os varejistas não apenas se protegem contra ameaças, mas também constroem uma base sólida de confiança com seus clientes. 

A Netconsulting está pronta para ser sua parceira nessa jornada, oferecendo soluções de ponta e expertise para transformar a segurança de dados em um diferencial competitivo para o seu negócio de varejo. 

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Ameaças cibernéticas mais comuns no varejo

Ao analisar as ameaças cibernéticas, conseguimos reparar que a cada momento essas ameaças estão ficando cada vez mais diversificadas e frequentes na área do varejo. Com as transações online e armazenamento de dados pessoais aumentando a cada dia, o setor varejista tem se tornado um alvo bastante atraente para cibercriminosos. 

Neste blog, irei comentar algumas das ameaças cibernéticas mais comuns que o setor varejistas enfrenta e opções para se proteger delas. 

Principais ameaças cibernéticas no setor varejista:
 
PHISHING:

Um dos métodos mais comuns utilizados pelos hackers para obter informações confidenciais. Ao usar e-mails que parecem legítimos para enganar os funcionários e clientes, os cibercriminosos conseguem dados sensíveis, como credencias do login, levando então a acesso não autorizado a sistemas internos e dados dos clientes.  

  • Como se proteger:
    Educação e treinamento
    Autentificação multifator
MALWARE:

Programas maliciosos, como vírus e trojans, podem ser introduzidos nos sistemas de TI do varejo, comprometendo a segurança dos dados. Esses malwares podem roubar informações de pagamento dos clientes ou interromper operações, resultando em perdas financeiras significativas.
 

  • Como se proteger:
    Software antivírus atualizados
    Firewalls
RANSOMWARE:

Esse ataque envolve a criptografia dos dados da empresa, com os cibercriminosos exigindo um regaste para liberar as informações. 

  •  Como se proteger
    Backups regulares
    Planos de resposta a incidentes 
Ataques DDos:

Para afetar as vendas online e a experiencia do cliente, os hackers sobrecarregam os servidores da empresa com tráfego falso.  

  •  Como se proteger:
    Criptografia de dados
    Conformidade com PCI DSS 

Estas são apenas algumas das ameaças cibernéticas enfrentadas pelo setor de varejo. A segurança cibernética é uma área em constante evolução, e é crucial que as empresas de varejo permaneçam vigilantes e proativas na proteção de seus ativos digitais. 

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Revolução do Backup com a IA Generativa na Proteção Inteligente de Dados Corporativos

Na semana passada fizemos um bate-papo sobre a revolução do backup, como estamos utilizando IA na nossa infraestrutura para auxiliar no dia a dia, e a forte interface com a questão da cibersegurança.  

A Netconsulting está focada em cibersegurança, governança de dados e projetos de infraestrutura. Estamos abordando o problema dos custos crescentes com crimes cibernéticos. De acordo com um estudo da Statista publicado este ano, os custos podem chegar a 15,6 trilhões de dólares até 2029. De 2024 em diante, esses custos podem ultrapassar 60 trilhões de dólares. 

Fonte: Statista, Ivory Capital – 2023​ 

A Netconsulting dedica-se a mitigar riscos e reduzir custos associados a incidentes de cibersegurança para seus clientes. Nosso objetivo principal é diminuir a probabilidade de ataques cibernéticos e minimizar os impactos potenciais aos negócios. Isso abrange o aperfeiçoamento da governança de dados das empresas, bem como estratégias eficazes de backup e continuidade dos negócios. 

No Brasil, os ataques cibernéticos de 2023 registraram uma queda de 41,7% comparado com 2022. No entanto, houve um aumento significativo no número de exploits específicos, deixando os ataques cada vez mais direcionados e eficazes.​ 

 

 

 

Agrupando as empresas pelo tamanho do faturamento, observamos esta concentração de pontos: em azul, empresas com faturamento acima de 50.000.000 de dólares por ano; em vermelho, empresas com faturamento até 50.000.000 de dólares por ano. O gráfico demonstra que as empresas de maior porte, com faturamento mais elevado, tendem a registrar prejuízos relacionados a ataques cibernéticos na faixa de menos de 1% do faturamento. Entretanto, ao analisarmos a curva superior, podemos verificar que a quantidade de ataques é significativamente maior, assim como a taxa de sucesso desses ataques. Este cenário está diretamente ligado à maturidade em cibersegurança e à governança de dados que as pequenas e médias empresas (PMEs) possuem. Vale destacar que as PMEs foram vítimas de 89% de todos os eventos de perda. 

Este é um cenário que tem gerado crescente preocupação. Estamos realizando um trabalho intenso de conscientização para que todos compreendam esse risco. Uma vez que as pessoas reconhecem o risco, elas poderão tomar a decisão que considerarem mais adequada para cada situação de negócio. 

O problema é que muitas vezes pensamos que não enfrentamos riscos significativos, até sermos surpreendidos por situações de roubo de informações, perda de operações, entre outros.  

Estamos na era dos ataques cibernéticos, há um dado muito relevante: atualmente, 75% das empresas sofreram pelo menos um ataque de ransomware no ano passado. A maioria relata ter sido atacada mais de uma vez no ano passado. 

The State of Malware report:  Global ransomware attacks at an all-time high, shows latest 2023 State of Ransomware report 

Os ataques estão se tornando mais assertivos, conforme evidenciado por um dado não mencionado anteriormente: o backup. Atualmente, ele já é alvo em 90% dos ataques, pois os atacantes estão focados em comprometer os backups como primeira ação. O backup é uma das maneiras mais eficientes de recuperação após um ataque hacker. 

Complementando a ideia apresentada, ao se analisar a anatomia de um ataque, é importante entender que o primeiro alvo de um atacante, quando já inserido na rede, é garantir que a vítima não consiga se recuperar. Frequentemente, as organizações contam com backups, sejam eles adequados ou não, sendo este o primeiro ponto que os atacantes visam. Se conseguirem comprometer o backup, a taxa de sucesso do ataque aumenta significativamente. 

É relevante destacar que 81% das empresas atacadas no ano passado pagaram resgate. Além disso, um dado interessante é que o impacto financeiro do não pagamento do resgate pode incluir diversos outros custos. O relatório aponta que 68% do impacto financeiro está relacionado a despesas adicionais, como a restauração do ambiente, aquisição de hardware e software, e possivelmente a realização de análises forenses para compreender como o ataque ocorreu. 

A ameaça do ransomware é cada vez mais presente e persistente. Essa ferramenta é amplamente utilizada por atacantes e um dos aspectos mais críticos é o tempo de recuperação após um ataque. Analisando os dados, observa-se que as empresas levam, em média, cerca de três semanas para declarar que estão recuperadas e que o incidente foi resolvido, com todos os sistemas restaurados e sem risco iminente de novo ataque. Durante esse período, é essencial identificar a falha no sistema que permitiu o ataque.  

Colocar um sistema de volta ao ar não garante imunidade contra futuros incidentes. A recuperação completa de um ataque leva um tempo significativo. Dados preocupantes indicam que 25% das empresas necessitam entre duas semanas e um mês para se recuperar plenamente e restabelecer seus sistemas e arquivos, assegurando que novos ataques não ocorram. 

Para mitigar esses riscos, é crucial que as empresas estejam preparadas com planos testados de recuperação rápida. O backup é apenas uma das ferramentas necessárias; estratégias de recuperação de desastres também são fundamentais. Essas estratégias devem ser desenvolvidas, testadas regularmente e complementadas com planos alternativos, pois a natureza e o impacto de um ataque podem variar. 

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) dos Estados Unidos estabelece uma premissa importante: ser resiliente por meio de preparação e investimento em resiliência. Esta abordagem é fundamental para lidar com os desafios impostos pelo ransomware e outros tipos de ameaças cibernéticas. 

Há aproximadamente um mês, participei de um congresso promovido pela Fiesp relacionado à cibersegurança. Durante o workshop do evento, o diretor da Polícia Federal trouxe informações relevantes. Uma delas é que, pela primeira vez, haverá um brasileiro na Interpol, o que considero um feito notável e a preocupação do Brasil a respeito do tema. Além disso, ele destacou a grande preocupação do Estado brasileiro com eventos de cibersegurança, dado que eles têm o potencial de desencadear uma guerra digital. 

O governo também está enfrentando múltiplos ataques, tanto em suas instituições quanto em empresas públicas, e isso tem gerado grande preocupação. Há um esforço significativo, dentro das diversas forças governamentais, para avançar na maturidade tecnológica e nas questões de segurança cibernética no Brasil.  

Foi destacado que é crucial não efetuar pagamentos em casos de invasões, e a vítima deve contatar a Polícia Federal, que possui uma equipe dedicada à recepção de denúncias anônimas. Este procedimento é fundamental, pois permite a criação de bases de conhecimento que auxiliam na preparação e defesa de todo o ecossistema de segurança. 

Adicionalmente, há um forte movimento para aprimorar a capacitação e as práticas de segurança cibernética, visando proteger tanto o Estado quanto a população. 

Ataques cibernéticos estão se tornando mais sistemáticos, o que é um ponto relevante a ser considerado. Outro ponto importante é que, ao pagar resgates, estamos financiando atividades ilegais, semelhante à compra de drogas, perpetuando assim o problema. Além disso, não há garantia de que o ambiente será restaurado ou de que os dados não serão criptografados novamente. Há casos em que, mesmo após o pagamento, os dados continuam comprometidos após alguns dias. 

Conclusão 

A preparação para a recuperação de ataques cibernéticos é mais do que uma necessidade; é uma obrigação para qualquer empresa que deseja garantir sua continuidade operacional. A Netconsulting Data Protection está na linha de frente dessa batalha, oferecendo soluções que não apenas protegem, mas também capacitam as empresas a se recuperarem rapidamente de qualquer incidente. 

 

 

 

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Os benefícios da Inteligência Artificial (IA) na cibersegurança

A crescente digitalização de dados e processos empresariais tem levado a um aumento significativo nos riscos cibernéticos. Nesse cenário, a inteligência artificial (IA) surge como uma aliada poderosa, oferecendo soluções avançadas para enfrentar as ameaças à segurança digital. Vamos explorar os principais benefícios que a IA traz para o campo da cibersegurança.

1. Detecção Avançada de Ameaças

Um dos maiores desafios na cibersegurança é a detecção precoce de ameaças. Os métodos tradicionais, baseados em assinaturas, muitas vezes falham em identificar novas ameaças ou variantes de malware. A IA, especialmente através de técnicas de aprendizado de máquina, pode analisar grandes volumes de dados em tempo real, reconhecendo padrões de comportamento anômalos que poderiam indicar uma possível ameaça. Isso permite a detecção proativa de ataques que poderiam passar despercebidos para sistemas tradicionais.

2. Resposta Rápida a Incidentes

A inteligência artificial pode automatizar a resposta a incidentes de segurança, reduzindo significativamente o tempo necessário para mitigar ataques. Com a capacidade de analisar e correlacionar dados rapidamente, um sistema de IA pode sugerir ou até mesmo executar ações corretivas automáticas, como isolar uma rede comprometida ou bloquear atividades suspeitas. Essa capacidade de resposta rápida é crucial para minimizar danos potenciais e proteger dados sensíveis.

3. Análise Preditiva

A IA permite que as organizações passem de uma abordagem reativa para uma proativa na cibersegurança. Modelos de aprendizado de máquina podem ser treinados para prever futuras ameaças com base em dados históricos e tendências identificadas. Isso capacita as empresas a se anteciparem a possíveis ataques, implementando medidas de segurança antes que uma ameaça real se materialize.

4. Redução de Falso Positivo

Uma das maiores frustrações para equipes de segurança é o número de alarmes falsos que precisam ser gerenciados. Sistemas tradicionais podem gerar uma quantidade impressionante de alertas, muitos dos quais são falsos positivos. A IA pode ajudar a filtrar esses alertas, identificando quais são realmente críticos e necessitam de atenção humana. Isso melhora a eficiência das operações de segurança e permite que as equipes concentrem seus esforços em ameaças genuínas.

5. Proteção Contra Fraudes

No setor financeiro, por exemplo, a IA está desempenhando um papel fundamental na detecção de fraudes. Algoritmos de IA podem analisar transações em tempo real, identificando atividades suspeitas e bloqueando-as antes que a fraude ocorra. Isso não apenas protege os consumidores, mas também economiza bilhões de dólares que poderiam ser perdidos devido a fraudes.

6. Fortalecimento da Autenticação

A IA está reformulando a maneira como lidamos com a autenticação, adicionando camadas extra de segurança através de autenticação baseada em comportamento. Ao analisar o comportamento do usuário, como padrões de digitação e uso de dispositivos, a IA pode identificar tentativas de login não autorizadas, aumentando substancialmente a segurança da autenticação.

7. Escalabilidade

Com o crescente volume de dados que as empresas precisam proteger, a escalabilidade das soluções de segurança é crítica. A IA oferece a capacidade de escalar a segurança de maneira eficiente, analisando grandes conjuntos de dados e fornecendo insights instantâneos, sem a necessidade de proporcionalmente mais recursos humanos.

Considerações Finais

Embora a IA represente um avanço significativo na cibersegurança, é importante lembrar que não é uma solução mágica. A integração eficaz nos sistemas de segurança requer uma estratégia bem definida e a colaboração entre humanos e máquinas. É preciso também garantir que os sistemas de IA sejam treinados com dados de qualidade e que sejam constantemente atualizados para lidar com novas ameaças.

Em suma, a inteligência artificial está transformando o campo da cibersegurança, oferecendo poderosas ferramentas para detectar, responder e prevenir ataques. À medida que as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, a utilização dessa ferramenta na segurança digital se tornará cada vez mais indispensável para proteger informações digitais em um mundo interconectado.

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Tendências da Cibersegurança para 2025

À medida que avançamos para 2025, o cenário da cibersegurança continua a evoluir rapidamente, impulsionado por novas tecnologias e ameaças emergentes. Aqui estão algumas das principais tendências que devem moldar a cibersegurança nos próximos anos:

1. Inteligência Artificial e Machine Learning

A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) estão se tornando ferramentas essenciais na detecção e resposta a ameaças cibernéticas. Em 2025, espera-se que essas tecnologias sejam ainda mais sofisticadas, permitindo a identificação de padrões de comportamento anômalos e a resposta a incidentes em tempo real. A IA também será crucial na automação de tarefas repetitivas, liberando os profissionais de cibersegurança para se concentrarem em ameaças mais complexas.

2. Segurança Zero Trust

O modelo de segurança Zero Trust, que assume que nenhuma entidade, seja interna ou externa, é confiável por padrão, continuará a ganhar popularidade. Em 2025, veremos uma adoção mais ampla desse modelo, com organizações implementando autenticação multifator (MFA), segmentação de rede e monitoramento contínuo para garantir que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham acesso aos recursos.

3. Proteção de Dados em Ambientes de Nuvem

Com a crescente adoção de serviços em nuvem, a proteção de dados nesses ambientes se tornará uma prioridade ainda maior. As empresas precisarão implementar estratégias robustas de segurança em nuvem, incluindo criptografia de dados, gestão de identidades e acessos (IAM) e monitoramento contínuo para detectar e mitigar ameaças.

4. Cibersegurança em Dispositivos IoT

O número de dispositivos IoT (Internet das Coisas) está crescendo exponencialmente, e com isso, aumentam também as vulnerabilidades. Em 2025, a cibersegurança para IoT será crucial, com a necessidade de desenvolver padrões de segurança específicos para esses dispositivos, além de soluções de monitoramento e resposta a incidentes adaptadas às suas características únicas.

5. Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

A regulamentação de privacidade de dados, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, continuará a evoluir, exigindo que as empresas adotem práticas rigorosas de proteção de dados pessoais. Em 2025, espera-se que novas leis e regulamentações sejam introduzidas, aumentando a responsabilidade das organizações em relação à privacidade dos dados de seus clientes.

6. Cibersegurança em Infraestruturas Críticas

A proteção de infraestruturas críticas, como redes de energia, sistemas de transporte e serviços de saúde, será uma prioridade crescente. Em 2025, veremos um aumento nos investimentos em cibersegurança para esses setores, com o desenvolvimento de tecnologias avançadas de detecção e resposta a ameaças, além de parcerias público-privadas para fortalecer a resiliência cibernética.

7. Educação e Conscientização em Cibersegurança

A educação e a conscientização em cibersegurança continuarão a ser fundamentais. Em 2025, as organizações investirão mais em treinamentos contínuos para seus funcionários, promovendo uma cultura de segurança que aborde desde as ameaças mais básicas até as mais avançadas.

Conclusão

O futuro da cibersegurança é dinâmico e desafiador. As tendências para 2025 destacam a importância de adotar uma abordagem proativa e integrada, utilizando tecnologias avançadas e práticas robustas de segurança para proteger dados e sistemas contra ameaças cada vez mais sofisticadas. Manter-se atualizado com essas tendências será crucial para qualquer organização que deseja garantir sua segurança cibernética no futuro.