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Práticas para proteção de dados em ambiente corporativo 

Todos nós sabemos um pouco o que é proteção de dados. Contudo, será que temos conhecimento suficiente para proteger esses dados no ambiente corporativo?

Confira as 10 melhoras práticas para proteger os dados nesse ambiente.  

A primeira prática é escolher parceiros comprometidos com a proteção de dados. Mesmo que a empresa invista em proteção de dados, a situação pode piorar caso os parceiros não tenham a mesmo esforço e conduta. Qualquer falha que o parceiro tiver, poderá resultar em grandes prejuízos para sua empresa, como vazamento de dados confidenciais, ou até mesmo ataques no sistema. Logo, escolher parceiros de confiança e com boa reputação é algo essencial para manter sua empresa ainda mais segura.  

Assim a segunda prática seria a segurança no controle de acesso dos funcionários, que é algo fundamental, a empresa garante que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações e recursos sensíveis da empresa. A implementação de controles de acesso robustos pode ajudar a proteger a empresa contra possíveis violações de segurança. 

 A terceira prática é investir em armazenamento de dados em nuvem, é uma estratégia inteligente para empresas de todos os tamanhos. A nuvem oferece maior flexibilidade, escalabilidade e segurança em relação ao armazenamento local. Aliás, o modelo de pagamento por uso torna o armazenamento em nuvem mais acessível e econômico. 

Pensando na quarta prática para proteção de dados, backups são algo importante para isso se acontecer, as empresas devem realizar backups regulares dos dados para evitar perdas em caso de ataques cibernéticos. Os backups devem ser armazenados em local seguro e acessível em caso de necessidade. 

A quinta prática são as atualizações regulares de software, além de ser uma medida de segurança, é primordial para garantir que os sistemas estejam protegidos contra vulnerabilidades conhecidas. 

Já a sexta prática é algo que toda empresa deve fazer, treinar e conscientizar os funcionários sobre a importância da segurança de dados. Fazer com que todos os colaboradores estejam cientes das políticas de segurança e treinados para identificar possíveis ameaças. 

A sétima prática seria a criptografia de dados, uma medida de segurança crucial para proteger dados sensíveis. A empresa deve garantir que ela criptografe todos os dados armazenados e transmitidos para evitar vazamentos.

Oitava prática é o uso de firewall é uma prática importante para proteger a rede da empresa contra-ataques de hackers e malware. 

A penúltima prática é o monitoramento constante para detectar possíveis ameaças e evitar perda de dados. As empresas devem implementar sistemas de monitoramento que alertem sobre possíveis ameaças. 

Logo, a última prática são as auditorias regulares, que ajudam a identificar possíveis vulnerabilidades e garantir que as políticas de segurança estejam sendo seguidas. Isso pode incluir testes de penetração, simulações de ataque e outras práticas de segurança. 

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Proteção de Dados Segurança

Plano de recuperação (proteção de dados) 

Os dados possuem uma grande importância para qualquer empresa e, portanto, ter plano de recuperação é crucial para a continuidade do negócio. No entanto, mesmo com medidas de segurança rigorosas, acidentes e desastres naturais podem acontecer e causar a perda de dados.

Enfim, é por isso que é essencial que a empresa tenha um plano de recuperação de desastres eficiente para garantir que possa recuperar os dados rapidamente e sem perdas significativas.

Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas e melhores práticas para implementar um plano de recuperação de desastres eficiente para proteção de dados. 

  • Armazenamento dos dados: Antes de começar a desenvolver um plano de recuperação de desastres, é importante entender exatamente quais dados precisam ser protegidos. Faça um inventário de todos os dados da empresa, incluindo dados de clientes, informações financeiras e dados de funcionários. 
  • Identifique as principais ameaças: Considere quais são as principais ameaças que podem afetar seus dados. Isso pode incluir desastres naturais, falhas de energia, ataques cibernéticos, erro humano e falhas de hardware. 
  • Estabeleça uma política de backup: Ter uma política de backup que atenda às necessidades da empresa e seja adequada às suas políticas de segurança. Certifique-se de que você faça backups regularmente e armazene os dados em locais seguros.
  • Invista em uma solução de backup em nuvem: Utilize uma solução de backup em nuvem para garantir que seus dados estejam protegidos contra desastres físicos, como incêndios e inundações. A nuvem oferece um local seguro para armazenar backups e garante o acesso rápido aos dados quando necessário.

Seguindo essas práticas, você pode implementar um plano de recuperação de desastres eficiente para proteção de dados da sua empresa. Isso garantirá que você mantenha seus dados protegidos e seguros contra perdas, além de possibilitar uma recuperação rápida em caso de desastre. 

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cibersegurança LGPD Proteção de Dados Segurança

5 tendências de cibersegurança para 2022

Por Cristina Holanda

Podemos dizer que nos últimos 2 anos tivemos mudanças significativas no segmento de tecnologia, sobretudo, em segurança da informação.

Com o aumento do número de pessoas acessando a internet, trabalhando remotamente, avanços projetados para anos tiveram que ser adiantados e colocados para funcionar em meses. Muitas empresas tiveram que correr contra o tempo para se adaptar.

Para que você saiba priorizar seus investimentos em segurança neste ano, vamos listar aqui as 3 tendências de 2022 em cibersegurança:

Cibersegurança em Cloud

Além da segurança, evitar gastos desnecessários também é uma prioridade para maioria das empresas. O custo de uma gestão descentralizada pode ser alto. A adoção de um modelo centralizando, em Cloud, além de reduzir custos, também facilita a gestão de dados, dando uma visão ampla de todo ambiente evitando assim possíveis ameaças.

Gestão de Dispositivos Móveis

Segundo a PwC, 20% dos colaboradores usam dispositivos pessoais para acessar dados corporativos. A nova rotina de trabalho tem facilitado a entrada destes dispositivos no ambiente de trabalho facilitando também a ação de cibercriminosos.

Para que a sua empresa não corra riscos, é necessário investimentos em segurança de dispositivos móveis, como em soluções de proteção de endpoints.

Adequação à LGPD

Desde agosto de 2021, as sanções para quem descumprir a LGPD podem ser aplicadas. Todas as empresas devem, então, estar de acordo com a Lei. Mas na prática, ainda não é o que acontece. Boa parte das empresas ainda estão em busca de informações sobre como se adequar, correndo riscos de serem pegos pela fiscalização ou simplesmente ter os dados de seus clientes vazados. Estas empresas estão correndo contra o tempo e este ano deve ter um pico de procura pela adequação.

É importante estar atento às mudanças do mercado e aos riscos também para que sua empresa não fique desprotegida e coloque em risco sua reputação e sua saúde financeira.

Para mais novidades sobre o segmento, não deixe de acompanhar nosso blog!

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LGPD Proteção de Dados Sem Categoria

LGPD: DPO E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Por Dr. Alexandre Guirão | Guirão Advogados

 

Desde que entrou em vigor a LGPD, uma nova sigla, que designa uma função corporativa, passou a integrar o vocabulário empresarial: DPO, abreviação da expressão inglesa Data Protection Officer, que, aqui no Brasil (e na LGPD), equivale à Função do ENCARREGADO pelo Tratamento de Dados Pessoais (art. 41). Entre as funções desse “cargo” estão:

  • aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências;
  • receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências;
  • orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e
  • executar as demais atribuições determinadas pelo controlador (através de contrato de trabalho ou de prestação de serviços) ou estabelecidas em normas complementares.

Mas a proposta de regulamentação da ANPD para os Agentes de Tratamento de Dados Pessoais de Pequeno Porte DISPENSA esses Agentes da obrigatoriedade de nomear uma pessoa para essa atividade.

Já é um consenso que o ENCARREGADO ou DPO, aqui no Brasil, pode ser tanto uma pessoa física como uma pessoa jurídica e, nessa toada, a LGPD estendeu algumas funções desse cargo a entidades de representação da atividade empresarial, por pessoas jurídicas ou por pessoas naturais para fins de negociação, mediação e conciliação de reclamações apresentadas por titulares de dados.

Porém, uma exigência para o Agente de Tratamento de Pequeno Porte que não quiser nomear o Encarregado é que disponibilize um canal de comunicação com o titular de dados, específico e direcionado para solucionar as demandas de Tratamento de Dados Pessoais.

Daí a importância de se manter um Programa de Governança de Tratamento de Dados Pessoais, sendo avaliados os riscos de se adotar as flexibilizações e dispensas da LGPD. Isso porque, mesmo sem o DPO, as empresas estão obrigadas a garantir segurança aos dados pessoais, transparência e prestação de contas.