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Desafios das Empresas não Conformes com a LGPD: Impactos e Necessidade de Adequação

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor no Brasil desde setembro de 2020, trouxe consigo uma série de desafios para as empresas que não estão em conformidade com suas disposições. Essa legislação visa garantir a proteção dos dados pessoais dos cidadãos, estabelecendo diretrizes rígidas para o tratamento dessas informações pelas organizações. Os impactos da não conformidade com a LGPD podem ser severos, envolvendo sanções financeiras, danos à reputação e perda de confiança por parte dos clientes. Portanto, a necessidade de adequação à LGPD é mais urgente do que nunca.

DESAFIOS

Um dos desafios mais imediatos para as empresas não conformes com a LGPD é o risco de sanções financeiras substanciais. A lei prevê multas que podem chegar a até 2% do faturamento anual da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Isso significa que uma única violação grave das disposições da LGPD pode resultar em um impacto financeiro significativo para a organização. Além disso, as multas podem ser acompanhadas de medidas adicionais, como a obrigação de cessar o tratamento de dados pessoais ou a publicização da infração, o que pode causar danos irreparáveis à reputação da empresa.

Outro desafio importante que as empresas não conformes enfrentam é a perda de confiança por parte dos clientes. Em um mundo cada vez mais consciente da importância da privacidade dos dados, os consumidores valorizam empresas que tratam seus dados pessoais com responsabilidade. Quando uma empresa não está em conformidade com a LGPD, ela corre o risco de perder a confiança de seus clientes, o que pode resultar na migração desses clientes para concorrentes que cumpram as regulamentações de proteção de dados. A perda de confiança dos clientes pode ter um impacto duradouro nos resultados financeiros e na reputação da empresa.

Além das sanções financeiras e da perda de confiança dos clientes, as empresas não conformes com a LGPD também enfrentam o desafio de gerenciar e mitigar riscos de segurança de dados. A lei exige que as organizações adotem medidas técnicas e organizacionais adequadas para proteger os dados pessoais que coletam e processam. A não conformidade nesse aspecto pode resultar em vazamentos de dados e violações de segurança, prejudicando a reputação da empresa e levando a processos judiciais por parte dos indivíduos afetados.

Outro desafio significativo é o tempo e os recursos necessários para a adequação à LGPD. Para muitas empresas, a adaptação às novas regras pode ser um processo complexo e demorado. Isso envolve a revisão de políticas internas, a implementação de novos procedimentos e a educação de funcionários sobre as diretrizes da LGPD. Além disso, pode ser necessário investir em tecnologia e segurança da informação para garantir o cumprimento das regulamentações. A falta de recursos e expertise pode tornar esse processo ainda mais desafiador.

É importante destacar que a LGPD não é uma legislação que pode ser ignorada. A conformidade é uma necessidade premente para qualquer empresa que colete e processe dados pessoais no Brasil.  Ignorar as regulamentações da LGPD não apenas coloca a empresa em risco de sofrer sanções financeiras e perder a confiança dos clientes, mas também constitui uma violação da privacidade dos indivíduos, o que a sociedade, cada vez mais preocupada com a proteção de dados, considera inaceitável.

Em resumo, os desafios das empresas não conformes com a LGPD são diversos e impactantes. As sanções financeiras, a perda de confiança dos clientes, os riscos de segurança de dados e os recursos necessários para a adequação são apenas algumas das questões que as organizações enfrentam. Portanto, é fundamental que as empresas reconheçam a importância da conformidade com a LGPD e tomem medidas imediatas para se adequar às suas disposições. Somente assim poderão evitar os impactos negativos e garantir a proteção dos dados pessoais de seus clientes e colaboradores.

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Práticas para proteção de dados em ambiente corporativo 

Todos nós sabemos um pouco o que é proteção de dados. Contudo, será que temos conhecimento suficiente para proteger esses dados no ambiente corporativo?

Confira as 10 melhoras práticas para proteger os dados nesse ambiente.  

A primeira prática é escolher parceiros comprometidos com a proteção de dados. Mesmo que a empresa invista em proteção de dados, a situação pode piorar caso os parceiros não tenham a mesmo esforço e conduta. Qualquer falha que o parceiro tiver, poderá resultar em grandes prejuízos para sua empresa, como vazamento de dados confidenciais, ou até mesmo ataques no sistema. Logo, escolher parceiros de confiança e com boa reputação é algo essencial para manter sua empresa ainda mais segura.  

Assim a segunda prática seria a segurança no controle de acesso dos funcionários, que é algo fundamental, a empresa garante que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações e recursos sensíveis da empresa. A implementação de controles de acesso robustos pode ajudar a proteger a empresa contra possíveis violações de segurança. 

 A terceira prática é investir em armazenamento de dados em nuvem, é uma estratégia inteligente para empresas de todos os tamanhos. A nuvem oferece maior flexibilidade, escalabilidade e segurança em relação ao armazenamento local. Aliás, o modelo de pagamento por uso torna o armazenamento em nuvem mais acessível e econômico. 

Pensando na quarta prática para proteção de dados, backups são algo importante para isso se acontecer, as empresas devem realizar backups regulares dos dados para evitar perdas em caso de ataques cibernéticos. Os backups devem ser armazenados em local seguro e acessível em caso de necessidade. 

A quinta prática são as atualizações regulares de software, além de ser uma medida de segurança, é primordial para garantir que os sistemas estejam protegidos contra vulnerabilidades conhecidas. 

Já a sexta prática é algo que toda empresa deve fazer, treinar e conscientizar os funcionários sobre a importância da segurança de dados. Fazer com que todos os colaboradores estejam cientes das políticas de segurança e treinados para identificar possíveis ameaças. 

A sétima prática seria a criptografia de dados, uma medida de segurança crucial para proteger dados sensíveis. A empresa deve garantir que ela criptografe todos os dados armazenados e transmitidos para evitar vazamentos.

Oitava prática é o uso de firewall é uma prática importante para proteger a rede da empresa contra-ataques de hackers e malware. 

A penúltima prática é o monitoramento constante para detectar possíveis ameaças e evitar perda de dados. As empresas devem implementar sistemas de monitoramento que alertem sobre possíveis ameaças. 

Logo, a última prática são as auditorias regulares, que ajudam a identificar possíveis vulnerabilidades e garantir que as políticas de segurança estejam sendo seguidas. Isso pode incluir testes de penetração, simulações de ataque e outras práticas de segurança. 

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A importância da cibersegurança na área educacional

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Datafolha em 2021, 42% das empresas no segmento educacional não estão preparadas para uma invasão digital e que, inclusive, 44% dos entrevistados não têm a segurança como prioridade nos próximos meses.  

Nos últimos 2 anos, as instituições educacionais tiveram que se adaptar para manter suas atividades de forma remota. Elas investiram em plataformas de terceiros para garantir o acesso dos alunos ao conteúdo, minimizando os prejuízos em sua aprendizagem. No entanto, o que parece não ter sido uma preocupação para boa parte dessas instituições foi a segurança das informações. Quais são as medidas tomadas para evitar vazamentos de dados dos alunos, por exemplo? Aliás, instituições de ensino possuem muitos dados sensíveis, como as notas dos alunos, informações financeiras e de saúde. Além disso, a gestão de várias plataformas separadas, dificulta a gestão da segurança.  

E qual o risco real? 

Todos os dias vemos notícias de grandes empresas que são vítimas de invasões de hackers, porém, são casos de grandes empresas que acabam tendo mais repercussões, naturalmente. No entanto, isso não implica que empresas menores não sejam visadas: todos os dias, milhares de empresas sofrem invasões que não são noticiadas.. Por isso, a preocupação com a segurança da informação deve ser sim priorizada. Um vazamento pode, além de causar prejuízos financeiros, como pedidos de resgates pelos dados ou até mesmo multas por descumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), pode também manchar a reputação da empresa no mercado.  

Como se proteger? 

  • Educar todos os colaboradores com as melhores práticas de segurança, para que não caiam facilmente em golpes ou acessem conteúdos suspeitos; 
  • Definir uma política interna de segurança, inclusive, definindo níveis de acesso a informações;  
  • Manter os softwares atualizados: ter sempre a nova versão reduz o risco de falhas de segurança; 
  • Ter uma empresa especializada de segurança parceira, que forneça produtos e serviços que atendam às necessidades da instituição.  

O segmento educacional foi um dos que mais teve que se adaptar nos últimos anos. Com essas mudanças bruscas de mercado, boa parte das instituições acabou esquecendo alguns pontos importantes. No entanto, resolver essas questões é crucial para evitar problemas futuros e não comprometer a reputação da empresa.

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A importância da segurança de dados em condomínios

Recentemente, um caso chamou a atenção: uma gestora de condomínios em Florianópolis (SC) relatou ter sido surpreendida com o bloqueio total de seus arquivos digitais. Para recuperar o acesso à sua base de dados, ela foi coagida a pagar um resgate em Bitcoin, uma moeda virtual (fonte: RDNews).

Casos assim surgem cada vez mais, seja qual for o segmento de empresas ou o seu porte. Acontece que os dados de uma empresa são valiosos independente do tamanho de uma empresa e os cibercriminosos sabem disso. Por conta destes episódios, o investimento em segurança da informação e a adequação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) se tornam cada vez mais necessário.

Nesse caso, as administrações muitas vezes ignoram a necessidade de redobrar os cuidados, especialmente considerando que condomínios lidam com informações pessoais. São fotos e vídeos de moradores, documentos pessoais, gênero, registros de acessos e também dos visitantes.

A LGPD garante que os titulares de dados tenham total direito à privacidade. Se uma empresa não de adequa, corre o risco de ser vítima de uma invasão, um sequestro de dados como o caso citado acima e pior, ter os dados de seus clientes vazados.

E como os condomínios podem se proteger de forma eficaz? Uma abordagem proativa envolve investir em soluções de tecnologia avançadas, capazes não apenas de detectar, mas também de prever possíveis ataques cibernéticos. Além disso, as empresas devem buscar parceria com empresas especializadas em segurança digital, que possuam expertise em identificar vulnerabilidades e implementar medidas preventivas robustas.. Ademais, a adequação à LGPD é uma etapa crucial nesse processo, pois garantirá que o condomínio esteja em conformidade com as regulamentações de proteção de dados, proporcionando maior segurança e tranquilidade tanto para os moradores quanto para a administração.

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5 lições que podemos aprender com casos famosos de vazamento de dados

 

Que todos os dias acontecem casos de tentativas, invasões e vazamentos de dados, nós sabemos. Mas e quando acontece em uma empresa grande e famosa? Em poucos minutos a notícia já está por todos os lugares e os prejuízos financeiros e de reputação muitas vezes são incalculáveis. Tivemos nos últimos meses episódios deste tipo envolvendo as Lojas Renner, Grupo Fleury, Enel, Ministério da Saúde, Netshoes entre outros.

Mas o que podemos aprender com estes casos? O que podemos fazer para evitar este tipo de transtorno, mesmo não tendo a mesma fama e nem o mesmo porte?

1. ORIENTAR COLABORADORES

Esta é uma medida simples e muito efetiva. Não importa qual o tamanho da sua empresa, nem o segmento. Todos os colaboradores devem ser orientados para que não caiam em golpes, principalmente o phishing, que vem em uma mensagem de e-mail muito convincente, pedido para clicar em um link falso. Educar para que o colaborador desconfie de qualquer mensagem e verifique antes de clicar nos links é de extrema importância.

2. TER POLÍTICAS INTERNAS DEFINIDAS

Quem acessa tal documento?Quem pode alterar?Quem pode excluir? Quais sites são permitidos. Essas são apenas algumas perguntas que a empresa deve fazer para evitar vazamento de informações importantes. Ter uma política interna bem definida ajuda para que as informações estejam disponíveis para as pessoas certas.

3. SEGURANÇA NUNCA É DEMAIS

Podemos pensar: como assim estas empresas enormes não conseguiram evitar estas invasões? Parece um absurdo, mas acontece que pequenos detalhes não têm a atenção devida e abrem uma brecha para que invasões aconteçam. Segurança nunca é um custo, é sempre um investimento e nunca é demais, afinal, seus dados e o nome da sua empresa não têm preço.

4. TRANSPARÊNCIA COM SEUS CLIENTES

Um dos erros de algumas empresas que foram vítimas de vazamentos foi não ser transparentes com seus clientes. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) está aí para preservar a privacidade dos titulares de dados pessoais e garantir que saibam tudo o que acontece com seus dados, inclusive quando há vazamentos. A demora em avisar aos clientes sobre o incidente põe em risco sua credibilidade no mercado.

5. TENHA PARCEIROS DE TECNOLOGIA DE CONFIANÇA

Sabemos que gerenciar a segurança das informações de uma empresa não é uma tarefa fácil, pois geralmente o responsável por esta gestão tem outras funções para cumprir. Uma das opções para prevenir ameaças é considerar uma parceria com uma empresa especializada em segurança da informação, que pode monitorar sua rede 24×7 e sugerir as melhores soluções de tecnologia do mercado de acordo com o seu porte. Assim, a segurança deixa de ser uma preocupação, já que tem uma equipe exclusiva e capacitada para lidar em tempo integral com ela.