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A importância da criptografia de dados

Em um mundo cada vez mais digital, a segurança dos dados é uma preocupação constante para empresas e indivíduos. A criptografia de dados é uma das principais ferramentas utilizadas para garantir a proteção das informações sensíveis, impedindo que hackers e criminosos cibernéticos tenham acesso a elas. 

Mas afinal, o que é criptografia? Basicamente, é um processo de codificação de informações para que apenas as pessoas autorizadas possam acessá-las. Para isso, são utilizados algoritmos matemáticos complexos que transformam os dados em um formato ilegível, chamado de texto cifrado. Esses algoritmos são únicos e só podem ser decodificados por meio de uma chave de criptografia, que somente a pessoa ou empresa autorizada possui. 

Por que a criptografia de dados é essencial?

A criptografia é essencial por inúmeros motivos. Em primeiro lugar, ela impede que pessoas não autorizadas roubem ou acessem informações confidenciais.

Mas como a criptografia de dados funciona na prática? Vamos imaginar um exemplo simples: você deseja enviar uma mensagem privada para um amigo pelo WhatsApp. Antes de enviar a mensagem, o aplicativo usa a criptografia de ponta a ponta para transformar o texto em um formato ilegível. Somente o seu amigo, que possui a chave de criptografia, poderá decodificar a mensagem e ler o seu conteúdo. Dessa forma, mesmo que um hacker consiga interceptar a mensagem, a criptografia protege e impede que seja lida.

Além da criptografia de ponta a ponta, existem outros tipos de criptografia utilizados para proteger dados em diferentes situações. Por exemplo, podemos utilizar a criptografia de disco para proteger arquivos armazenados em um disco rígido ou em dispositivos móveis. Além disso, podemos usar a criptografia SSL para proteger transações online, como compras em lojas virtuais e acesso a internet banking.

Para empresas, a criptografia de dados é ainda mais importante, já que elas costumam lidar com informações confidenciais de clientes e funcionários. Além disso, a execução de políticas de criptografia é um requisito legal em muitos setores, como saúde e finanças. 

Porém, é importante lembrar que a criptografia de dados não é uma solução completa para a segurança digital. A criptografia deve combinar-se com outras medidas de segurança, como autenticar usuários e utilizar firewalls e antivírus.

Em resumo, a criptografia de dados é essencial para garantir a privacidade e segurança das informações em um mundo cada vez mais digital. Se você é uma empresa, é fundamental implementar políticas de criptografia para proteger as informações confidenciais de clientes e funcionários. E se você é um indivíduo, fique atento aos aplicativos que utilizam criptografia de ponta a ponta para garantir a segurança das suas comunicações online. 

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Backup Proteção de Dados

A importância de backups para a proteção de dados 

Por que backups são importantes?

Os backups são importantes porque garantem que você tenha uma cópia dos seus dados em caso de falhas no sistema, vírus, roubo ou danos físicos. Com um backup, você pode recuperar os dados perdidos rapidamente e minimizar o impacto da perda. Além disso, são importantes para a conformidade legal, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, que exigem a proteção adequada dos dados pessoais. 

  

Melhores práticas de backup:

Existem várias técnicas recomendadas para garantir a eficácia. A primeira delas é fazer backups regularmente. É recomendável que você determine o tempo entre os backups com base na quantidade e importância dos dados, mas é recomendável fazer backups diários ou semanais. Importante também manter cópias de backup em locais diferentes e seguros, como em nuvem ou em um local externo à empresa, para minimizar os riscos de perda em caso de desastres naturais, roubo ou incêndios. Além disso, é essencial realizar testes constantes nos backups para garantir que os dados possam ser recuperados com sucesso.

  

Soluções recomendadas de backup:

Existem diversas soluções recomendadas para realizar backups. A primeira delas é utilizar softwares de backup, que permitem realizar backups automatizados em diversos locais e com criptografia de dados. Também é possível utilizar serviços de backup em nuvem, que oferecem vantagens como escalabilidade, segurança e acesso remoto. Outra opção é utilizar dispositivos de armazenamento externos, como discos rígidos externos ou pendrives, que oferecem a vantagem da portabilidade e do controle direto dos dados. É importante analisar as necessidades e a capacidade de investimento da empresa antes de escolher a solução ideal.

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Proteção de Dados Segurança

Plano de recuperação (proteção de dados) 

Os dados possuem uma grande importância para qualquer empresa e, portanto, ter plano de recuperação é crucial para a continuidade do negócio. No entanto, mesmo com medidas de segurança rigorosas, acidentes e desastres naturais podem acontecer e causar a perda de dados.

Enfim, é por isso que é essencial que a empresa tenha um plano de recuperação de desastres eficiente para garantir que possa recuperar os dados rapidamente e sem perdas significativas.

Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas e melhores práticas para implementar um plano de recuperação de desastres eficiente para proteção de dados. 

  • Armazenamento dos dados: Antes de começar a desenvolver um plano de recuperação de desastres, é importante entender exatamente quais dados precisam ser protegidos. Faça um inventário de todos os dados da empresa, incluindo dados de clientes, informações financeiras e dados de funcionários. 
  • Identifique as principais ameaças: Considere quais são as principais ameaças que podem afetar seus dados. Isso pode incluir desastres naturais, falhas de energia, ataques cibernéticos, erro humano e falhas de hardware. 
  • Estabeleça uma política de backup: Ter uma política de backup que atenda às necessidades da empresa e seja adequada às suas políticas de segurança. Certifique-se de que você faça backups regularmente e armazene os dados em locais seguros.
  • Invista em uma solução de backup em nuvem: Utilize uma solução de backup em nuvem para garantir que seus dados estejam protegidos contra desastres físicos, como incêndios e inundações. A nuvem oferece um local seguro para armazenar backups e garante o acesso rápido aos dados quando necessário.

Seguindo essas práticas, você pode implementar um plano de recuperação de desastres eficiente para proteção de dados da sua empresa. Isso garantirá que você mantenha seus dados protegidos e seguros contra perdas, além de possibilitar uma recuperação rápida em caso de desastre. 

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LGPD: Quem pode ser DPO?

LGPD: Quem pode ser DPO?

Chamamos de Data Protection Officer, ou DPO, é o profissional que é encarregado de cuidar de questões referentes a proteção de dados de uma organização.

Com o crescimento da internet, os ataques cibernéticos cresceram e evoluíram, aumentando assim o risco de invasões a redes, vazamento e sequestro de dados.

Com o tempo tornou-se necessária a figura de um profissional focado em atender a essa crescente demanda, assim, surgiu o DPO.

 

DPO e LGPD

Com a chegada da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as empresas tiveram que se adaptar e fazer a adequação a nova Lei. A LGPD certifica que os proprietários dos dados coletados por empresas tenham direito a sua privacidade e saiba como seus dados serão utilizados. Já as empresas precisam ser transparentes com seus clientes e informar o motivo da coleta e dar total autonomia aos clientes de incluir informações, alterar ou até excluir seus dados dos registros da empresa.

A Lei também, entre outras exigências, pede que tenha uma pessoa responsável pelo adequação a LGPD e que mantenha tudo dentro da conformidade. O DPO assume essa função. Dependendo do tamanho da empresa, esse papel pode ser exclusivo ou ser compartilhado com outras funções dentro da organização.

A função do DPO é se certificar junto ao TI de incluir uma cláusula clara sobre a coleta de dados e dar autonomia ao cliente para dar ou não sua permissão. Além disso, o DPO deve manter a gestão destes dados, certificando também que a empresa possui políticas de segurança e ferramentas de cibersegurança para auxiliar a gestão.

 

Quem pode ser DPO?

Hoje a legislação brasileira não exige uma formação específica e obrigatória, mas recomenda-se que a pessoa que está nessa função conheça bem sobre as leis e as melhores práticas do setor.

Para lidar com as questões da LGPD, por exemplo, o DPO pode ser uma pessoa que já cuide de questões de segurança, mas também pode ser uma pessoa que não seja focada neste assunto no momento, mas que pode se desenvolver com o tempo, inclusive ela pode exercer outras funções dentro da empresa, como administrativas. A escolha do DPO depende muito do porte e estrutura da empresa.

O DPO precisa ter um perfil multidisciplinar, já que precisa lidar com diferentes assuntos, como segurança da informação, direito e administração e se familiarizar com termos comuns da área.

Apesar de ainda não possuir uma formação oficial, é uma área promissora, com grande potencial de crescimento.

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LGPD

As aplicações das multas por descumprimento da LGPD já estão em vigor

Em um estudo recente realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) diz que 44% das empresas ainda não estão plenamente adequadas a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados ).

Para que serve a LGPD?

A LGPD garante ao titular de dados pessoais total transparência sobre como essas informações serão tratados, bem como autonomia para alterar, incluir e excluir informações. Empresas brasileiras devem se adequar à Lei sobre coleta de dados para evitar transtornos financeiros ou de reputação.

Nos últimos meses, houve vazamentos de dados sensíveis por grandes organizações, expondo os titulares a abordagens e golpes.

Sua empresa está preparada?

Muitas empresas reconhecem a importância da adequação e estão dispostas a fazer a transição.

O grande desafio consiste em convencer empresários que não reconhecem a importância da Lei e não consideram a necessidade de se adequar, pois ainda a veem como um assunto de pouca importância. No entanto, desde 1º de agosto, as autoridades podem aplicar penalizações por descumprimento da LGPD.

Elas vão desde advertências até multas ou suspensão da atividade.

Portanto, as empresas que ainda não estão adequadas devem se apressar, pois as penalizações já estão sendo aplicadas e não se limitam apenas a grandes e famosas empresas.

Toda sociedade brasileira que coleta dados pessoais está sujeita a penalizações.

Para as empresas que não sabem por onde começar, uma sugestão é procurar apoio profissional, desde apoio jurídico ao apoio tecnológico, para garantir a segurança das informações. Para ajudar a essas empresas, também disponibilizamos um guia sobre a LGPD e como se adequar.